Fizemos questão de comprar uma passagem de trem no melhor tipo de trem que tem por aqui. Fora o maglev que faz o centro de Shanghai até o novo aeroporto, o trem tipo G que pegamos hoje deve ser o melhor. Chegamos a fazer 300km por hora. Nesse trem tinha a descrição de primeira e segunda classe. Fomos na segunda classe, mas estava acima de qualquer padrão dos trens que pegamos. Ufa, que bom!
Saímos de Nanjing, passamos por Suzhou, Shanghai e terminamos em Hangzhou. Percorremos no total 470km, e não passamos por nenhum trecho desabitado, o que eu achei impressionante! Teve um pequeno trecho com mais plantações do que casas, mas ainda assim tinha bastante casa. Esse trecho do planeta Terra é realmente bastante povoado! Não foi possível identificar onde acabava uma cidade e onde começava a outra. É tipo sair de São Paulo e chegar ao Taboão da Serra: é o mesmíssimo perímetro urbano. Com a diferença que se percorre um trecho como São Paulo até Niterói.
Quando chegamos em Hangzhou o hostel que queríamos indicava uma rua que não existia no mapa. Andamos um tanto por aí com a mochila pesada nas costas até resolvermos tomar um café no Costa Café, que é uma rede tipo starbucks. A Ana Paula tirou uma foto muito boa do por do sol ao lado deste café. De lá eu escolhi um outro hostel, sem saber se tinha vaga e continuamos descendo a avenida e de repente esbarramos no primeiro hostel: ainda tinha quarto vago neste hostel, apesar de não constar nada disponível no site. Ficamos aqui mesmo. Mas a rua não consta no mapa: que raiva!
Fizemos umas andanças pela cidade e acabamos andando alguns kilometros meio que aleatóriamente. Na verdade foi totalmente aleatório. Vimos umas pipas com luzes coloridas no céu e seguimos o fio. Encontramos um parque com um monte de gente dançando ao ar livre, os tios soltando pipas com luzes de leds e crianças andando de patins. Seguindo a rua tinha um monte de barraquinhas com troços que turistas gostam de comprar (menos comida). Seguimos mais adiante até a torre do tambor. Dali pra frente tinha comida, mas coisas que eu considero estranho demais. Cheguei me interessar por duas barraquinhas, mas nas duas a comida que achei bonita tinha porco. A Ana Paula Acabou comendo o bolinho sozinha. Eu comi sanduíche do McDonalds mesmo. Que lástima!
Ah, tinha um frango bem curioso: um tanto de frango envolto em não sei o quê, mais uma camada de barro e cozido. Eu só não pedi isso porque nao dava para ver quais partes do frango vinha, e me parece que o povo daqui só curte comer as partes do frango sem carne: pescoço, perna, asa… Onde será que foi parar o peito de todos os frangos, né?
Muito bem documentado, parece que estamos viajando junto! bjs
Tem uma foto um pouco escura que tem um garçom passando com uma bandeja e atras dele vários aquários com frutos do mar vivos. A cômoda realmente é b fresca!
O nosso café / almoço foi um tipo de panqueca de massa folhada e um ovo frito na chapa com catchup feito numa barraquinha de rua perto do metro!
Realmente é um Stress sair a procura de um hostel com 2 mochilas pesadas e tendo um endereço do tipo “pegue o ônibus 5 na estação de trem e desça perto de uma praça com árvores e siga caminhando por 10 minutos”. Talvez funcione em uma cidade que tenha 2 ruas mas aqui na China todas as cidades são enormes!
Esta foto do por do sol em meio aos salgueiros parece uma pintura. Ficou com uma aura bastante mágica.
Aliás o trecho em que descreve vocês seguindo as pipas de LED também ficou bem poético.
Que vontade de ter estado lá também! 😉